EUROPA
PORTUGAL
AFRICA
NORTE DE AFRICA
AFRICA
OCIDENTAL
ÁFRICA ORIENTAL E G. PÉRSICO
AMÉRICA
fortificações brasileiras
A Região da Cisplatina
ÁSIA
ORIENTE
EXTREMO ORIENTE
OCEANIA
AUSTRALIA
BATALHAS
APENDICE
ALDEIAS
FOTOS
MAPAS
TEMPLÁRIOS
MONUMENTOS NACIONAIS
GLOSSÁRIO
FORTES E FORTALEZAS
S. João Baptista
S.Neutel
Forte de Crismina
S.Francisco
Forte de Santa Catarina
Fortaleza Ponta da Bandeira
Torre da Medronheira
Fortaleza de Nossa Senhora da Luz
Portugal no mundo:
FORTES E FORTALEZAS
CASTELOS DO MUNDO
BRASIL
THE LIBRARY OF IBERIAN
RESOURCES ONLINE
A SOCIETY ORGANIZED FOR WAR

MY CASTLE WEB RING
|
|
A administrao Lecor e a Montevidu
portuguesa:
1817 1822
www.revistatemalivre.com
(pgina inicial)
Conhea outros artigos disponveis na Revista
Tema Livre.
Texto de
Fbio Ferreira
A
monarquia portuguesa, durante o perodo de sua
permanncia no Rio de Janeiro, entre 1808 e
1821, tenta, em trs momentos, conquistar o que
corresponde atual Repblica Oriental do
Uruguai. A primeira tentativa, em 1808, tem,
inicialmente, o apoio do prncipe regente D.
Joo, e corresponde ao projeto de Carlota
Joaquina em exercer a regncia espanhola a
partir do Rio da Prata. No entanto, pela ao de
Lorde Strangford, representante britnico no Rio
de Janeiro, e de D. Rodrigo de Souza Coutinho,
ministro de D. Joo, o plano de Carlota malogra.
Uma segunda tentativa expansionista lusa ocorre
em 1811, mesmo ano em que Jos Gervsio Artigas
adere Revoluo de Maio, iniciada em Buenos
Aires, e que busca o rompimento com a Espanha.
As tropas de D. Joo invadem o territrio
oriental sob a alegao de preserv-lo aos
Bourbon, casa real a qual Carlota pertence e,
tambm, sob o argumento de que as perturbaes
no territrio oriental causavam turbulncias na
fronteira com o Rio Grande. No entanto, mais uma
vez por presso inglesa, D. Joo retira as suas
tropas desse territrio em 1812.
Em 1816 ocorre a terceira tentativa
expansionista lusa, que obtm xito. As tropas
do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
so lideradas pelo ento general Carlos
Frederico Lecor e invadem o territrio oriental,
conquistando Montevidu em 20 de janeiro de
1817.
Uma vez estabelecendo-se a conquista e o governo
luso de Montevidu, permanece frente desta
empreitada o general Lecor, que administra o
territrio oriental a partir de Montevidu at
1825. Assim, nas linhas a seguir sero
apresentados alguns aspectos da administrao
Lecor.
Sobre Carlos Frederico Lecor, lder do projeto
expansionista portugus na regio do Prata,
nasceu em Faro1, no Algarves.
Descendia, pelo lado paterno, de franceses e, do
materno, de alemes, sendo destinado por seus
progenitores vida comercial, vivendo, assim,
na Holanda e na Inglaterra. Entretanto, opta
pela carreira militar, assentando praa no
regimento de Artilharia de Faro.
Na ltima dcada do sculo XVIII e na primeira
do XIX, Lecor ascende no exrcito portugus,
tendo tido, dentre outras patentes, as de
soldado de artilharia, sargento e capito. Com
as trs invases francesas que Portugal sofre a
partir de 1807, lideradas, respectivamente,
pelos generais Junot, Soult e Massena, Lecor
participa da ao contra os ocupadores e ascende
na hierarquia militar durante a guerra contra
Napoleo e, ainda, [...] ostentaba como
galardn de su carrera, el haber iniciado en
Portugal la reaccin contra el invasor. Carlos
Frederico Lecor, el nico de los oficiales
extranjeros que mereciera el honor de comandar
una divisin inglesa a las rdenes de Wellington
[...]2
Durante o conflito o ento Tenente-Coronel Lecor
deserta, assim como outros oficiais lusos, indo
para a Inglaterra, onde organiza a Leal Legio
Lusitana contra o sistema napolenico. Lecor
luta em territrio francs e, uma vez havendo a
derrota do oponente, as vitoriosas tropas
portuguesas retornam ao seu pas lideradas pelo
marechal-de-campo Lecor.
Assim, com o fim da guerra no velho mundo e com
os interesses da monarquia de Bragana nos
assuntos americanos, decidido que tropas sejam
enviadas para a Amrica. O Tenente-General Lecor,
ento Governador da Praa de Elvas3,
escolhido4 para liderar os
militares portugueses envolvidos na conquista da
Banda Oriental.
Com a conquista lusa de Montevidu, Lecor fica
frente do governo instalado neste ncleo urbano
e, na campanha, travam-se lutas contra Artigas.
Uma vez no poder, Lecor aproxima-se de pessoas
de destaque de Montevidu, tendo no seu circulo
figuras como, por exemplo, o Padre Larraaga,
que outrora fora aliado de Artigas, alm de ter
sido o fundador da Biblioteca Pblica de
Montevidu, e autor de vrias obras no mbito
cientfico, literrio, teolgico e poltico;
Francisco Llambi, assessor do Cabildo de
Montevidu em 1815, perodo em que a cidade est
sob o poder das foras artiguistas; e, ainda,
Nicolas Herrera, figura controversa na
historiografia uruguaia, pelo fato de ter sido
aliado do portenho Alvear e, depois, de Lecor.
Sobre este oriental, soma-se que, segundo Donghi,
quando as foras de Lecor marcham sobre o
territrio oriental, Herrera est ao lado do
general, alm de que (...) ahora su funcin es
asesorar a sus nuevos amos en esa conquista
pacfica que debe acompaar a la militar.
5
Lecor tambm tenta compor politicamente com
Artigas, entretanto, no obtm xito. O general
portugus, de acordo com as instrues que
recebeu, prope ao caudilho que venda as suas
propriedades e bens legitimamente seus, alm do
exlio no Rio de Janeiro ou em qualquer outro
lugar que D. Joo autorize e, ainda, o ganho de
um soldo, que no exceda o de coronel de
infantaria portuguesa. Porm, com Artigas, a
diplomacia de Lecor malogra, no conseguindo a
pacificao do territrio oriental.6
Para derrotar Artigas, Lecor aproveita-se do
contexto oriental, pois medida que o poderio
do caudilho encolhe e o luso cresce, a populao
demonstra-se mais favorvel aos ocupadores e,
assim, Lecor militariza a populao e organiza-a
contra Artigas.7
Entretanto, isto no significa que Lecor obtm
unanimidade, pois a resistncia artiguista
perdura at 1820. Porm, observa-se que Lecor
sabe atrair para o seu lado aliados do caudilho8,
como, por exemplo, Fructuoso Rivera.
Sobre a administrao Lecor, vlido salientar
que
Mediante ddivas y honores, gan la voluntad de
los hombres; profundo conocedor de las flaquezas
humanas, halag a unos con promesas y a otros
con realidades; reparti cruces y
condecoraciones; distribuy tierras que no eran
de su Rey; conquist a la sociedad de Montevideo
con fiestas y saraos; cas a su oficiales con
hijas del pas, haciendo l lo propio;
seleccion los hombres para casa cometido;
eligi a su gusto los Cabildos, organismos que
tenan prestigio popular y que fueron el secreto
de su poltica, y de tal suerte dispuso las
cosas, que todos los actos de incorporacin a la
corona de don Juan VI o cesiones a favor de ella,
parecieron siempre hechos espontneos, debidos a
solicitudes y ruegos de nuestro pueblo, que se
lisonjeaba en proclamarlo su Rey.9
Medida tomada por Lecor e apresentada na
extrao acima a de incentivar o casamento
entre os militares luso-brasileiros com as
mulheres de Montevidu. Observa-se, inclusive,
que o prprio Lecor casa-se, em 1818, com Rosa
Maria Josefa Herrera de Basavilbaso, que poca
possua 18 anos de idade.
No mesmo ano do seu casamento, Lecor recebe o
ttulo nobilirquico de Baro da Laguna, em
virtude das mercs que D. Joo VI concede pela
sua aclamao e coroao como rei de Portugal,
Brasil e Algarves. Sobre a origem do Laguna no
ttulo do militar portugus, Duarte afirma que
Acreditamos que, ao conferir o ttulo de Baro
da Laguna ao General Lecor, reportara-se o Rei
ao fato de que fora naquela povoao catarinense
que o Comandante da Diviso de Voluntrios Reais
iniciara a penosa marcha para atingir Montevidu.10
Uma vez no poder, Lecor tambm distribu terras
entre os ocupadores, tanto as que so de posse
dos chefes artiguistas, quanto as abandonadas.
Alm deste benefcio, os invasores adquirem
estncias a baixssimo custo, tirando proveito
da situao em que o territrio oriental vive.
Igualmente os estancieiros criollos que apiam
Lecor so contemplados com essa poltica.11
No que tange a poltica de Lecor para os
Cabildos, o general, atravs da sua destreza e
de promessas, busca a interferncia e, tambm, a
simpatia destes corpos municipais. Lecor mantm
os Cabildos e os alcaides de acordo com as
instrues dadas pelo Marqus de Aguiar.12
Sobre o general e esta instituio municipal,
vlido observar que
En 1819 dispuso Lecor que se alejase del
Cabildo la tercera parte de sus integrantes, a
excepcin de Juan Jos Durn y Jernimo Po
Bianqui, debindose elegir los sustitutos y
confirmar en sus puestos a los restantes; y el 9
de agosto de 1820, el propio Lecor orden la
separacin de cinco cabildantes que protestaban
por el incumplimiento de las bases de
incorporacin ajustadas por los pueblos del
interior con el Cabildo de Montevideo.13
Ainda sobre os Cabildos, estas instituies
[...] haban perdido el carcter popular que en
otras pocas los hiciera respetables, por
irregularidades en la forma de su eleccin e
influencia que en sus deliberaciones ejerciera
el Barn de la Laguna., alm de que durante o
perodo do governo luso
La posicin de esos cuerpos municipales
respecto de Lecor, no era uniforme. El de
Montevideo, nombrado bajo su directa influencia,
responda ciegamente a sus intenciones cuyos
secretos conoca; los del interior obedecan
tambin sus directivas, pero sin tener una
nocin exacta de cules eran los planes de que
venan a ser instrumentos.
Assim, desacreditando estas instituies
municipais, Devoto afirma que
En los Cabildos de 1821, poda, sin duda, desde
el punto de vista de las formas de su eleccin,
reconocerse organismos legalmente constituidos,
pero nombrados bajo la inspiracin de Lecor,
hasta dnde representaban los intereses y las
ideas de los pueblos? Tenan, acaso,
competencia para elegir sus diputados [no caso,
eleg-los para o Congresso Cisplatino].14
vlido observar que com o trecho acima, alm
de questionar a autonomia dos Cabildos,
principalmente o de Montevidu, Devoto apresenta
as caractersticas de articulador poltico do
general Lecor e a influncia do mesmo nas
instituies polticas orientais.
A atuao de Lecor frente do territrio
oriental definida por Devoto como uma ao
poltica, e que sua administrao baseada em
suas articulaes. O autor inclusive afirma que
a caracterstica poltica do personagem
prepondera sobre a militar, pois, aps citar o
destaque de Lecor nas lutas da Europa, afirma
que en Amrica [Lecor fue] un General de
Gabinete que gan en el campo de la intriga
todas sus batallas e que Sus contemporneos
sealaron preferentemente una caracterstica de
su personalidad: la astucia. Lecor es un raposo
y no un Len, expres con acierto Lavalleja.15
A ao poltica de Lecor no territrio oriental
no ignorada por Duarte. O autor afirma que
Instalado em Montevidu, iniciou o General
Lecor seu trabalho de sapa, subterrneo e
paciente, implantando uma espcie de
quinta-coluna, a fim de fortalecer o partido que
representava, e fomentar a oposio
reconquista espanhola16. O autor
tambm expe que
Silencioso, mas dinmico, caprichoso e astuto,
sem parecer, por mais diplomtico, que militar,
como aparentava luz do sol pelas revistas,
formaturas e desfiles da Tropa, o General
escolhido por D. Joo [...] desenvolvia intenso
labor num meio estranho, cercado de interesses
de todos os matizes.
E, para bem cumprir a tarefa de extrema
delicadeza que recebera, Lecor passou a usar a
sutileza, a finura na penetrao dos sentidos,
agindo tanto pela fora, como pelo suborno,
estes s vezes claro, chocante, outras vezes,
ameno e at colorido de malcia... Sempre no af
de arregimentar proslitos, procurando-os,
principalmente, nas agremiaes nas quais uma
defeco era compromisso passvel de morte, em
caso de reconquista espanhola ou portenha; era
indispensvel admitir ambas as hipteses. Assim,
entre os castelhanos buscava adeptos que, mais
tarde, pelo prprio instinto de conservao,
embaraariam e afastariam a volta do domnio de
Fernando VII, e nisso sua poltica, embora em
crculo muito limitado, evidenciou-se
portentosa.
Assim, verifica-se que a dominao lusa no
acontece somente pela fora militar, outros
componentes, como os de carter poltico, so de
fundamental importncia para a permanncia de
Lecor no poder. O trecho acima tambm evidencia
o lado poltico do general, alm de que h a
existncia de um grupo em Montevidu que d-lhe
suporte e articula com ele, e que existem
alianas e negociaes entre o militar e os
habitantes da cidade ocupada.
Segundo Duarte, a conquista s concretiza-se em
funo das habilidades pessoais de Lecor:
[...] o General Lecor emprestou grande
contribuio pessoal [ tolerncia e simpatia
dos orientais em relao as tropas de ocupao],
impondo a seus comandados uma disciplina que
contrastava com o brbaro procedimento dos
soldados de Otorgus [representante de Artigas
em Montevidu]; sobretudo atuando junto aos
procos, de maneira que estes influssem na
opinio das ovelhas de seus rebanhos [...]
A respeito, vlido observar a relao de Lecor
com a Igreja Catlica. As foras ocupadoras tm,
desde o incio, o apoio do padre Larraaga que,
a princpio, pode ser entendido como o
representante do clero catlico na administrao
portuguesa de Montevidu. Larraaga est ao lado
de Lecor em diversos momentos da administrao
do general, como, por exemplo, no Congresso
Cisplatino, e na instalao da Escola de
Lancaster na Cisplatina17.
Sobre o Congresso, realizado em julho e agosto
de 1821, os seus deputados Larraaga um
deles votam pela incorporao da Banda
Oriental monarquia portuguesa sob o nome de
Estado Cisplatino Oriental, sendo, inclusive, a
nomenclatura sugerida pelo sacerdote18.
Grande parte da historiografia uruguaia aponta
os congressistas como aliados de Lecor, e que o
resultado do Congresso foi fruto das
articulaes polticas entre o general e os
orientais. O contato com as atas do Congresso,
disponveis no Archivo General de Nacin de
Montevidu, permite verificar o processo de
articulao poltica entre Lecor e os
congressistas em torno da criao da Cisplatina.
A Escola de Lancaster implementada devido
atuao de Larraaga e, com a aprovao do
Cabildo, Lecor autoriza a implementao do
mtodo no territrio que est sob a sua
autoridade. A Sociedade Lancasteriana de
Montevidu, constituda no dia 3 de novembro de
1821, tem como presidente Lecor
Assim, a participao do padre na constituio
da Sociedade Lancasteriana, na adoo do mtodo
de ensino, e na criao da Cisplatina, so
evidncias que mostram a participao do
sacerdote no governo luso-brasileiro e a
proximidade existente na relao entre Larraaga
e Lecor. O relacionamento entre os dois tambm
evidencia a participao oriental na
administrao Lecor.
Entretanto, apesar de ocorrer a participao de
habitantes locais na administrao do general,
Lecor tambm atua na represso aos seus
opositores. Ele ordena, via uma publicao, que
em relao aos seus oponentes a ordem a de que
[...] tais partidas seriam tratadas como
salteadores de estradas e perturbadores da ordem
pblica. E, no caso de no poderem ser
aprisionados os autores de tais atentados, se
faria a mais sria represlia s famlias e bens
dos chefes e elementos dessas partidas, podendo
[...] [o] Exrcito portugus [...] queimar as
estncias e levar suas famlias para bordo dos
navios da esquadra.19
Com isso, pode-se perceber a represso por parte
do governo de Lecor aos seus opositores. Autores
uruguaios com os quais obtivemos contato
caracterizam o governo de Lecor como violento. O
que bem provvel, pois a fora ocupadora, por
mais que tenha um grupo que a apie, tem os seus
oponentes, que precisam ter a sua atuao
anulada. Ressalta-se, tambm, que os opositores
agem atravs da fora e em um contexto de
guerra, ento para silenciar a oposio,
emprega-se igualmente a fora.
Provavelmente, Lecor, em determinados momentos,
usa da fora para alcanar os seus objetivos, no
entanto, no pode-se ignorar a questo da
cooptao, onde Lecor conquista a sociedade
montevideana com ttulos, festas e promessas.
Durante a administrao Lecor, mais precisamente
em 1819, construdo um farol na Ilha das
Flores, nas imediaes de Montevidu. A alegao
a de que no local ocorrem constantemente
acidentes o que no falso, inclusive, na
ocasio, havia ocorrido um , no entanto, o
farol de Lecor tem um preo: o Cabildo
montevideano passa para o Rio Grande vasto
territrio pertencente Banda Oriental.20
Neste territrio, de escassa populao, mas
abundante em gado, os ocupadores fazem vastas
doaes a oficiais e soldados portugueses e
brasileiros, constituindo, deste modo, grande
dependncia econmica do territrio doado com o
Rio Grande, [...] a la que se pretendi anexar
en 1819 con el denominado Tratado de la Farola
que fijaba el lmite meridional de aqulla en el
ro Arapey.21
Ainda sobre a atuao de Lecor frente do
governo instalado em Montevidu, observa-se que
o personagem atua com relativa autonomia em
relao ao monarca portugus, principalmente nos
ltimos momentos de unio de Portugal e do
Brasil. Como exemplo, pode-se citar o Congresso
Cisplatino, onde o general age diferentemente
das ordens do governo portugus, bem como
procura atender os seus interesses e os do seu
grupo de apoio:
En uso de las amplias facultades que le diera
la Corona, Lecor haba gobernado la Provincia
Oriental de manera absoluta y, en algunos casos,
con independencia de la voluntad del Soberano y
sus ministros, especialmente en los ltimos
tiempos en que los graves acontecimientos
polticos de la metrpoli, rodearon de
atenciones a estos ltimos. La celebracin del
congreso dispuesta por Juan VI, fue encarada por
Lecor como un asunto de su inters particular y
del de su crculo. El Club del Barn llamaron
los contemporneos a ese grupo poltico
integrado en distintas pocas por Toms Garca
de Ziga, Juan Jos Durn, Nicols Herrera,
Lucas J. Obes, Dmaso A. Larraaga, Francisco
Llamb, Francisco J. Muos, Jernimo Po Bianqui,
Jos Raimundo Guerra, entre otras figuras de
menor volumen.22
A respeito da participao de Lecor no Congresso
Cisplatino e da conjuntura no territrio
oriental poca do resultado da votao, Duarte
afirma que
Se a incorporao da Banda Oriental aos
domnios da Coroa Portuguesa havia sido uma
vitria pessoal das qualidades do Baro da
Laguna, nem por isso foi ele justamente
recompensado de seu rduo trabalho. Por essa
poca, irrompeu nas fileiras da Diviso de
Voluntrios Reais o manifesto desejo de retornar
a Portugal [...]23
Pode-se constatar na extrao acima as
dificuldades que as tropas portuguesas esto a
causar durante a administrao de Lecor.
Agrega-se, tambm, a habilidade poltica que o
general tem que ter para mant-los e comand-los
de maneira conveniente aos seus interesses.
Nesse momento, a situao do grupamento militar
portugus instalado no territrio oriental de
insatisfao. As tropas portuguesas so a favor
de que se jure a Constituio, enquanto Lecor
no apia o juramento, assim como as tropas
americanas24 e, ainda, os lusos
reclamam pelo fato de no receberem h vinte e
dois meses e desejam retornar para Portugal.
Outra insubordinao que Lecor tem que lidar
durante a sua administrao o motim das tropas
portuguesas em 20 de maro de 1821. Na ocasio,
aquela Diviso, na praa de Montevidu,
reivindica o comprometimento do Baro da Laguna
com a constituio e, ainda, exige a presena de
Lecor para que seja formado um Conselho Militar
sob a presidncia do mesmo.
Agrega-se, ainda, que proclamada e jurada a
Constituio que viesse a ser realizada pelas
Cortes de Portugal, e as foras lusas obrigam
Lecor a fazer o mesmo. Estas tropas tambm
solicitam a D. Joo VI o regresso ao seu pas de
origem.
Sobre o episdio acima, Duarte25
afirma que a conspirao chefiada pelo
turbulento e sumamente ambicioso, agitado e
desptico Coronel Claudino Pimentel que, tendo
perdido uma promoo para o Coronel D. lvaro da
Costa de Sousa Macedo, passa a formar na faco
dos revanchistas.
Assim, Pimentel lidera o movimento,
aproveitando-se do desconhecimento da tropa do
que est ocorrendo na Europa. Observa-se ainda
que, no caso de Lecor no aderir ao grupamento
reivindicador, ele estaria deposto e substitudo
por Pimentel.
A atitude de Lecor diante de tal episdio
assim definida por Duarte:
O arranho na disciplina militar prestante a
que se sujeitou o Capito-General, de certo modo
foi um expediente hbil e sagaz, atendendo
situao periclitante em que se encontrava
frente dos destinos polticos da Banda Oriental.
[...] Foi um recurso extremo, empregado somente
por aqueles que tm alto sentido poltico, para
safar-se de crticas situaes.
E o Baro da Laguna, parecendo vencido nessa
batalha contra alguns de seus camaradas
ambiciosos, era na verdade o vencedor, pois foi
capaz, com uma atitude paciente e tolerante, de
impedir o agravamento da situao poltica em
que se encontrava, sem ter em quem escorar sua
autoridade, em face dos graves acontecimentos
ocorridos fora da sua rea de comando, em Lisboa
e no Rio de Janeiro, e que fatalmente
propiciariam a ecloso de uma revolta declarada,
sem precedentes, no seio da Diviso de
Voluntrios Reais.26
Com a extrao acima verifica-se as
caractersticas polticas do personagem,
apresentando atitudes pensadas, premeditadas e
pragmticas de Lecor.
Esta no a nica insubordinao que Lecor tem
que enfrentar enquanto est no poder. Alguns
meses mais tarde, mais precisamente na noite de
23 de julho, ocorrem novos problemas com as
tropas lusas, em virtude dos soldos atrasados e
do desejo de retornarem para Portugal.27
Assim, em 1821, a relao entre Lecor e as
tropas lusas tornam-se tensas, estando a
aproximao de Lecor com o governo do Rio de
Janeiro como um dos fatores, bem como a
assinatura da Constituio. Os portugueses so
favorveis a questo constitucionalista e ao
movimento que originou-se no Porto, j Lecor
no, posterga o seu posicionamento pblico em
relao a Constituio. Sobre a questo, Devoto
afirma que El ejrcito portugus americano
pareca no estar dispuesto a reconocer la
Constitucin liberal; los Voluntarios Reales
del Rey eran decididos partidarios de ella.28
Durante a permanncia de Lecor no poder, h
tambm momentos de tenso com os governos
limtrofes. O Baro da Laguna cogita e articula
uma invaso a Entre Rios. Carreras e Alvear,
opositores do governo portenho, buscam o apoio
do militar portugus para ocupar militarmente
Entre Rios. No entanto, a possibilidade da
ocupao malogra, dentre outros fatores, pelas
turbulncias ocorridas no interior das tropas de
Lecor.29
No que diz respeito a Buenos Aires, quando o
General Martn Rodrigues toma conhecimento da
ordem para a realizao do Congresso Cisplatino,
ele redige epistola ofensiva a Lecor, taxando o
general portugus de o dono do Mundo30.
Em ofcio de seis de julho a Estanislao Lopez,
lder de Santa F, Rodrguez ressalta o perigo
do expansionismo luso na regio. Acreditando que
o Congresso poderia votar pela anexao do
territrio oriental monarquia portuguesa, o
general portenho expe a Lopez que poderia haver
tambm a apropriao, por parte de Portugal, do
territrio oriental ao Paran, e que Santa F e
o Paraguai poderiam vir a ser vtimas da
expanso lusa na regio.31
Rodrigues, em funo do expansionismo luso no
espao platino e das atividades de Lecor neste
sentido, [...] dirigi en abril 1 de 1821, un
violente oficio al Barn de la Laguna en el que
calificaba de insulto la ocupacin de la
Provincia Oriental y peda satisfacciones por
las maniobras para invadir Entre Ros [...] e
que El plan del Gobierno de Buenos Aires era
provocar la insurreccin en la Provincia
Oriental para apoyarla luego.32 Os
portenhos tentam cooptar para a sua causa
Fructuoso Rivera, que permanece ao lado de
Lecor, e o plano no vinga.
Assim, no s a possibilidade de ocupar Entre
Rios causa em Buenos Aires a hostilidade em
relao ao Baro da Laguna e a ocupao
luso-brasileira. O asilo que Lecor outorga a
Carreras e Alvear contribui para o
recrudescimento das relaes entre o general e
Buenos Aires.
A respeito da relao entre os governos
luso-brasileiro e portenho, Devoto afirma que
[...] se haban desarrollado en un terreno de
neutralidad hasta el momento en que la
proteccin dispensada en Montevideo a Carrera y
Alvear, y posteriormente el apoyo prestado a los
planes de Ramrez contra Buenos Aires, llevaron
al nimo de aquel Gobierno el convencimiento de
que las aspiraciones de los portugueses en el
Ro de la Plata de Lecor y su partido, mejor
dicho eran de una latitud indefinida.33
Em novembro de 1821, mesmo depois da derrota de
Ramrez, Lecor continua a ser uma ameaa a Entre
Rios, tanto que o novo governador, Lucio
Mansilla, atravs de ofcios, busca a
cordialidade com o general portugus, evitando,
deste modo, a invaso do territrio entrerriano.
Lecor e Mansilla acabam por acordar a
neutralidade, o primeiro no interviria em Entre
Rios e o segundo faria o mesmo em relao
Cisplatina.34
Com a Independncia do Brasil, agrava-se outro
ponto de tenso existente na administrao
Lecor: o contingente militar luso. O Baro e as
tropas portuguesas ficam de lados opostos,
lutando uns contra os outros at 1824.
A respeito dos ltimos anos de vida de Lecor
pode-se dizer que aps negociaes de paz entre
portugueses e brasileiros, em 1824, o general
retorna a Montevidu, ficando toda a Cisplatina
sob o controle brasileiro, sendo este ncleo
urbano o ltimo ponto portugus na Amrica.
No ano seguinte, o Imprio do Brasil eleva Lecor
a Visconde da Laguna. Entretanto, a partir da,
o general enfrenta uma srie de derrotas. Em
1825, os 33 orientais35 declaram a
independncia da Cisplatina e a reunio desta
com as Provncias Unidas. Iniciam-se as lutas
com os insurgentes, no que depois vem culminar
na declarao de guerra do Brasil s Provncias
Unidas do Rio da Prata, em 10 de dezembro de
1825, e a declarao dos portenhos, no primeiro
dia de 1826, aos brasileiros. Assim, esse o
primeiro conflito externo do Brasil
independente.
vlido observar que antes mesmo da resposta
argentina, mais precisamente no dia 18 de
novembro de 1825, Lecor destitudo pelo
Imperador do governo da Cisplatina. O substitu
o Tenente-General Francisco de Paula Magessi
Tavares de Carvalho, futuro Baro de Vila Bela.
Lecor fica no comando do Exrcito do Sul, no
entanto, logo exonerado pelo Imperador,
substituindo-o o Marqus de Barbacena. Porm,
Lecor retorna ao cargo por mais duas vezes,
somando trs vezes a sua seleo.
Em 1828, aps a intermediao da Inglaterra,
finda-se o conflito entre o Brasil e as
Provncias Unidas, criando-se a Repblica
Oriental do Uruguai. No havendo mais o conflito
entre Portugal e Espanha no territrio oriental,
Brasil e Argentina, nos anos seguintes, exercem
a sua influncia e interferncia na poltica
uruguaia.
Em 1829 Lecor promovido a marechal-de-exrcito
e, assim, passa para a reserva. Entretanto,
apesar da promoo, neste mesmo ano o Visconde
da Laguna submetido a um Conselho de Guerra
Justificativo, em funo da Guerra da
Cisplatina, onde a votao pela absolvio de
Lecor. Aps seu julgamento, o militar ainda
preside uma comisso que tem o objetivo de
reformar o artigo 150 da Constituio do
Imprio, referente ao exrcito.
No dia 3 de agosto de 1836 falece Carlos
Frederico Lecor, no Rio de Janeiro, a contar 72
anos de idade, sendo sepultado na Igreja de So
Francisco de Paula. Lecor deixa como viva a
Viscondessa da Laguna, sem descendentes diretos
e, segundo Duarte, o militar expira em uma m
situao financeira.
_________________________________________________________________________
Fotos Ilustrativas
Imagem do general Carlos
Frederico Lecor, Baro e Visconde da Laguna.
Figura disponvel em: DUARTE. Paulo de Q. Lecor
e a Cisplatina 1816-1828. 3 v. Rio de Janeiro:
Biblioteca do Exrcito, 1985.
Juan Antnio Lavalleja, Fructuoso
Rivera e Antnio Dmaso Larraaga.
Figuras disponveis em: http://www.uruguay.com
Bandeira da Cisplatina.
Figura disponvel em:
www.rbvex.it/ameripag/uruguay.html
_________________________________________________________________________
Notas
1 - Duarte (1985) afirma que Lecor nasceu no dia
11 de setembro de 1764. No entanto,
Saint-Hilaire (2002), que esteve em Montevidu
em 1820, registra em seu dirio no dia quatro de
novembro a comemorao do natalcio de Lecor,
afirmando, ainda, que o general um homem de
cinqenta anos. De acordo com a informao de
Duarte, em 1820, Lecor completaria 56 anos.
Deste modo, plausvel que Lecor em 1820
estivesse completando 56 anos e aparentasse os
cinqenta atribudos pelo viajante francs,
podendo, assim, proceder a informao de que o
ano de nascimento do general 1764.
Fisicamente, Lecor, segundo Saint-Hilaire
(Ibid., p.185), era [...] alto, magro, cabelos
louros, rosto moreno e olhos negros, fisionomia
fria, mas que traduz bondade.
2 - DEVOTO, Juan E. Pivel. El Congreso
Cisplatino (1821): repertorio documental,
seleccionado y precedido de um anlisis. Revista
del Instituto Histrico y Geogrfico del
Uruguay, t.XII. Montevideo: 1936, p.117.
3 - O irmo de Carlos Frederico Lecor, Joo
Pedro, tambm foi governador em Portugal, no
caso, de Albufeira, no Algarves.
4 - Segundo Duarte (1985), a escolha recai sobre
Lecor em funo do Marechal Beresford, que
liderou as invases inglesas a Buenos Aires e
Montevidu, respectivamente, em 1806 e 1807.
5 - DONGHI, Tulio Halperin. Historia Argentina
de la Revolucin de Independencia a la
confederacin rosista, volume III. Buenos Aires:
Editorial Piados, 2000, p.120.
6 - SOUZA, J.A. Soares de. O Brasil e o Prata
at 1828. In: BARRETO, Clia de Barros. O Brasil
monrquico: o processo de emancipao. HOLANDA,
Srgio Buarque de. Histria geral da civilizao
brasileira, t.II, v.3. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2003, p.363.
7 - LIMA, Oliveira. D. Joo VI no Brasil. Rio de
Janeiro: Topbooks, 1996, p.394.
8 - Op. cit.
9 - DEVOTO, op. cit., p.113.
10 - DUARTE. Paulo de Q. Lecor e a Cisplatina
1816-1828. v. 1. Rio de Janeiro: Biblioteca do
Exrcito, 1985, p.305.
11 - CASTELLANOS, Alfredo. La Cisplatina, la
independncia y la repblica caudillesca.
Historia Uruguaya. Tomo 3. 1998. Buenos Aires:
Ediciones de La Banda Oriental, p.7.
12 - SOUZA, op. cit., p.363.
13 - DEVOTO, op. cit., p.130.
14 - DEVOTO, op. cit., p.130 e 131.
15 - DEVOTO, op. cit., p.112 e 113.
16 - DUARTE, op. cit., p.271.
17 - FERREIRA, Fbio. O General Lecor e a Escola
de Lancaster: Mtodo e Instalao na Provncia
Cisplatina. In: Revista Tema Livre, ed.09, 23
set. 2004. Disponvel em:
http://www.revistatemalivre.com
18 - ACTAS DEL CONGRESSO CISPLATINO. Sesso de
23 de julho de 1821. Montevideo, 1821. Archivo
General de la Nacin, f.17 e 17v.
19 - DUARTE, op. cit., p.273.
20 - Castellanos observa que D. Joo VI no
ratifica o trato, entretanto, anos mais tarde, a
chancelaria brasileira vem a evoc-lo na
demarcao dos limites entre o Brasil e o
Uruguai.
21 - CASTELLANOS, op. cit., p.7.
22 - DEVOTO, op. cit., p.125.
23 - DUARTE, op. cit., v.2, p.442.
24 - ABADIE; ROMERO, op. cit., p.326.
25 - DUARTE, op. cit., p.415.
26 - DUARTE, op. cit., p.418.
27 - DEVOTO, op. cit., p.140.
28 - DEVOTO, op. cit., p.120.
29 - ABADIE; ROMERO, op. cit., p.326.
30 - DUARTE, op. cit., p.439.
31 - RELA, Walter. Uruguay cronologia histrica
anotada: dominacin luso-brasilen (1817-1828).
Montevido: Alfar, 1999, p.20 e 42.
32 - DEVOTO, op. cit., p.123.
33 - DEVOTO, op. cit., p.119 e 120.
34 - RELA, op. cit., p.22.
35 - Segundo Carneiro (1946), dos 33 orientais,
na verdade, somente 17 o eram. Onze eram
argentinos, dois africanos, um paraguaio, outro
francs e, ainda, um era brasileiro.
_________________________________________________________________________
Bibliografia e fontes
ABADIE, Washington Reyes e ROMERO, Andrs
Vzquez. Crnica general del Uruguay. La
Emancipacin, vol. 3. Montevideo: Banda
Oriental, 1999.
ACTAS DEL CONGRESSO CISPLATINO. Montevideo,
1821. Archivo General de la Nacin.
AZEVEDO, Francisca L. Nogueira. Carlota Joaquina
na corte do Brasil. Rio de Janeiro: Civilizao
Brasileira, 2003.
BANDEIRA, Moniz. O expansionismo brasileiro e a
formao dos Estados na Bacia do Prata:
Argentina, Uruguai e Paraguai, da colonizao
Guerra da Trplice Aliana. Rio de Janeiro:
Revan; Braslia: Editora UnB, 1998.
BEBIANO, Rui. Organizao e papel do exrcito,
In: TORGAL, Lus; ROQUE, Joo (coord.). Histria
de Portugal. volume V. Lisboa: Crculo dos
Leitores, 1993.
CALGERAS, J. Pandi. A poltica exterior do
Imprio. Edio fac-similar. Braslia: Senado
Federal, 1998.
CARVALHO, Carlos Delgado de. Histria
diplomtica do Brasil. Coleo Memria
Brasileira, v. 13. Braslia: Edio fac-similar.
Senado Federal, 1998.
CARNEIRO, David. Histria da Guerra Cisplatina.
So Paulo: Companhia Editora Nacional, 1946.
CASTELLANOS, Alfredo. La Cisplatina, la
independncia y la repblica caudillesca.
Historia Uruguaya. Tomo 3. 1998. Buenos Aires:
Ediciones de La Banda Oriental.
DEVOTO, Juan E. Pivel. El Congreso Cisplatino
(1821): repertorio documental, seleccionado y
precedido de um anlisis. Revista del Instituto
Histrico y Geogrfico del Uruguay, t.XII.
Montevideo: 1936.
DONGHI, Tulio Halperin. Historia Argentina de la
Revolucin de Independencia a la confederacin
rosista, volume III. Buenos Aires: Editorial
Piados, 2000.
__________. Revolucin y guerra: formacin de
una elite dirigente en la Argentina criolla.
Buenos Aires: Siglo XXI Editores Argentina,
2002.
DUARTE. Paulo de Q. Lecor e a Cisplatina
1816-1828. 3v. Rio de Janeiro: Biblioteca do
Exrcito, 1985.
FERREIRA, Fbio. Breves consideraes acerca da
Provncia Cisplatina: 1821 - 1828. In: Revista
Tema Livre, ed.06, 23 agosto 2003. Disponvel
em: http://www.revistatemalivre.com
___________. O General Lecor e a Escola de
Lancaster: Mtodo e Instalao na Provncia
Cisplatina. In: Revista Tema Livre, ed.09, 23
set. 2004. Disponvel em:
http://www.revistatemalivre.com
___________. As incurses franco-espanholas ao
territrio portugus: 1801-1810. In: Revista
Tema Livre, ed.05, 23 abril 2003. Disponvel em:
http://www.revistatemalivre.com
____________. A Presena Luso-Brasileira na
Regio do Rio da Prata: 1808 1822. In: Revista
Tema Livre, ed.03, 22 out. 2002. Disponvel em:
http://www.revistatemalivre.com
____________. A trajetria poltica de Artigas:
da Revoluo de Maio Provncia Cisplatina..
In: Revista Tema Livre, ed.08, 23 abril 2004.
Disponvel em: http://www.revistatemalivre.com
GOLDMAN, Noemi. Revolucin, repblica,
confederacin (1806-1852) Nueva Historia
Argentina. Tomo 3. Buenos Aires: Editorial
Sudamericana, 1998.
GOLIN, Tau. A fronteira: governos e movimentos
espontneos na fixao dos limites do Brasil com
o Uruguai e a Argentina. Porto Alegre: L&PM,
2002.
LIMA, Oliveira. D. Joo VI no Brasil. Rio de
Janeiro: Topbooks, 1996.
NARANCIO, Edmundo M. La Independencia de
Uruguay. Madrid: Editorial MAPFRE, 1992.
PACHECO, M. Schurmann e SANGUINETTI, M.L.
Coligan. Historia del Uruguay. Montevidu:
Editorial Monteverde, 1985.
PADOIN, Maria Medianeira. Federalismo Gacho:
fronteira platina, direito e revoluo. Coleo
brasiliana novos estudos, v. 3. So Paulo:
Companhia Editora Nacional, 2001.
PANTALEO, Olga. A presena inglesa. In:
BARRETO, Clia de Barros. O Brasil monrquico: O
processo de emancipao. HOLANDA, Srgio Buarque
de. Histria geral da civilizao brasileira,
t.II, v.3. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2003.
PIMENTA, Joo Paulo G. Estado e nao no fim dos
Imprios Ibricos no Prata (1808-1828).So
Paulo: Hucitec; Fapesp, 2002.
RELA, Walter. Uruguay cronologia histrica
anotada: dominacin luso-brasilen (1817-1828).
Montevido: Alfar, 1999.
_________. Artigas: su accin poltica y
militar, 1811 1820. Montevidu: Liga Martima
Uruguaya, 1998.
RIBEIRO, Ana. Montevideo, la malbienquerida.
Montevidu: Ediciones de la Plaza, 2000.
SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem ao Rio Grande
do Sul. Braslia: Senado Federal, 2002.
SARAIVA, Jos Hermano. Histria de Portugal.
Lisboa: Alfa, 1993.
SOUZA, J.A. Soares de. O Brasil e o Prata at
1828. In: BARRETO, Clia de Barros. O Brasil
monrquico: o processo de emancipao. HOLANDA,
Srgio Buarque de. Histria geral da civilizao
brasileira, t.II, v.3. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2003.
VAINFAS, Ronaldo. Dicionrio do Brasil Colonial
(1500 1808). Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.
_________. Dicionrio do Brasil Imperial (1822
1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
Conhea outros artigos disponveis na Revista
Tema Livre.
|
|
|