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castelo de Penas Roias é uma fortaleza medieval que foi pertença dos
Templários, mas que actualmente se resume a pouco mais que uma
torre alcantilada, de planta quadrangular com 5 metros de lado, de
aparelho simples à base de xisto quartzítico misturado com
argamassa. A cantaria predomina nas janelas existentes a sul e a
este. A porta situa-se a oeste, a cerca de seis metros de altura, e
é igualmente feita de cantaria. No lintel podemos observar a cruz
pátea templária com a seguinte inscrição: "Gualdim Pais, mestre
geral dos Templários, mandou fazer o castelo de Pena Roia, iniciando
os trabalhos a 4 das Calendas de ... era de 1204 sendo freires
assistentes frei João Francisco ...". A estrutura frágil da torre
não permite o acesso à mesma. Perto dela existe uma pequena torre
circular com uma base em talude de execução recente.
Castelo de Penas Róias
Imponência da Torre
Localização:
Distrito: Bragança Concelho: Mogadouro Lugar: Penas Róias Região: Trás os Montes e Alto Douro Área Turístico-Promocional: Montanhas
Caracterização: · Área:
O concelho do Mogadouro:
Tem aproximadamente de 755,83 Km2 Penas Róias é uma das freguesias de Mogadouro.
População (habitantes): 12188 Densidade Populacional: 16,2 Habitantes/ Km
Utilização Inicial: Militar Utilização Actual: Devoluto
Pública: estatal
Entidade Responsável: Entidade Responsável: Instituto Português Património Arquitectónico e Arqueológico (Palácio Nacional da Ajuda 1300 LISBOA
Tel.:
· Distância face a outros aglomerados urbanos:
10 Km Mogadouro 20 Km Sendim 15 Km Algoso
Dias de visita: Todos os dias pois está sempre aberto, devido ao seu estado de degradação é impossível controlar as visitas.
Horário: Pode ser visitado a qualquer hora e a qualquer dia da semana.
Preço: A entrada é gratuita
N.º de visitantes ano: Não estão contabilizados pois não há um controle do numero de visitas, não há venda de bilhetes, não está lá ninguém para nos receber logo qualquer pessoa o pode ir visitar sem que as entidades locais tomem conhecimento.
Elementos Históricos:
Pouco ou nada se sabe do passado desta povoação do concelho de Mogadouro. Pensa-se que terá tido fundação lusitana e que foi posteriormente ocupada por romanos e muçulmanos. Quando a fortaleza romana caiu em poder dos cristãos, o rei de Leão doou-a à Ordem dos Templários, que se encarregou de a repovoar e defender, reedificando a fortaleza romana. Durante o reinado de D. Sancho I, foi novamente repovoada a vila de Penas Róias, passando a concelho. Mais tarde, em 1319, D. Dinis transferiu a povoação para a Ordem de Cristo, sendo provável que lhe tenha também mandado restaurar as muralhas e o castelo. O castelo ergue-se a cerca de 80 metros da aldeia de Penas Róias, com acesso por caminho sinuoso e pedregoso que se situa a Este. único ponto que necessitaria de defesa mais cuidada. A aldeia de Penas Róias possuía um sistema defensivo bastante humilde. Era constituído por uma cerca amuralhada com quatro cubelos (dois facetados e dois cilíndricos) e uma torre quadrangular no centro da praça de armas, à qual se acedia por uma única porta, bem defendida. Actualmente, apenas resta uma torre do que em tempos fora um importante castelo Templário. Do monte onde se levantava o castelo e onde existem hoje restos de muros e cubos medievais, pode admirar-se a linda paisagem que, entre outras coisas, inclui a igreja de Azinhoso e, mais ao longe, Mogadouro.
Cronologia: 1166 - Início da construção do castelo de Penas Róias; a mando de Gualdim Pais, Mestre Geral dos Templários; 1258 - Inquirições de D. Afonso III sobre o local; 1272 - Concedido foral por D. Afonso III a Penas Róias e Mogadouro; 1273 - Nova concessão de foral a Penas Róias por parte de D. Afonso III; 1512 - D. Manuel dá Foral Novo; 1977 - Descobertos restos de colunas quando se lavrava a terra.
Tipo de Arquitectura: O castelo de Penas Róias é uma fortaleza militar medieval que foi pertença dos Templários, mas que actualmente se resume a pouco mais que uma torre alcantilada, de planta quadrangular com 5 metros de lado, de aparelho simples à base de xisto quartzítico misturado com argamassa. A cantaria predomina nas janelas existentes a sul e a este. A porta situa-se a oeste, a cerca de seis metros de altura, e é igualmente feita de cantaria. No lintel podemos observar a cruz pátea templária com a seguinte inscrição: “Gualdim Pais, mestre geral dos Templários, mandou fazer o castelo de Pena Roia, iniciando os trabalhos a 4 das Calendas de ... era de 1204 sendo freires assistentes frei João Francisco ...”. A estrutura frágil da torre não permite o acesso à mesma. Perto dela existe uma pequena torre circular com uma base em talude de execução recente. Acesso Pedonal e automóvel ao local.
Intervenção Realizada: DGEMN: 1977 / 1978 - consolidação das muralhas, da base do lado Norte da torre e fechamento das juntas das paredes da torre de menagem.
Relação histórica e cultural com castelos vizinhos: Os Castelos aos quais o de Penas Róias está infimamente ligado é aos castelos de Algoso, Mogadouro e Miranda do Douro bem como, embora mais deslocado com o de Bragança, constituindo no seu conjunto o núcleo duro do Nordeste transmontano. No castelo de Algoso residia o representante do rei que arrecadava os direitos reais em terra de Miranda e Penas Róias. Certos pormenores levam à conclusão de que houve uma certa pressa na edificação. Esta torre / castelo fazia com Vimioso e Mogadouro um sério conjunto defensivo Pelo seu tipo a torre de Penas Róias é semelhante à de Idanha-a-Velha e neste caso seria mais uma torre de Atalaia.
Outras Informações:
Contactos: v Região de Turismo do Nordeste Transmontano Largo do Principal 5300-054 Bragança
Tel.: v Câmara Municipal de Mogadouro
Tel.: (www.cm-Mogadouro.pt) v Posto de Turismo Largo de S.Cristo,
Tel.:
Bibliografia:
ALMEIDA, João de, Livro das Fortalezas de Duarte Damas, Editorial Império, Lda., Lisboa, 1943.
ALVES, Francisco Manuel, Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, Bragança, 1990.
Guia de Portugal - Trás-os-Montes e Alto Douro II, Lisboa, 1988.
LOPO, Albino dos Santos Pereira, Apontamentos Arqueológicos, Braga, 1987.
Sites da Internet: Direcção Geral dos Monumentos Nacionais (www.monumentos.pt)
Desdobráveis de promoção turística
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