AÇORESMADEIRAALENTEJOALGARVEBEIRA INTERIORBEIRA LITORALMINHORIBATEJOESTREMADURATRÁS OS MONTES

  Googl 

Busca Mundial Busca  Portugalweb.net

INDEX

APENDICE:

ALDEIAS

FOTOS

MAPAS

TEMPLÁRIOS

MONUMENTOS NACIONAIS

GLOSSÁRIO

FORTES E FORTALEZAS:

S. João Baptista

S.Neutel

Forte de Crismina

S.Francisco

Forte de Santa Catarina

Fortaleza Ponta da Bandeira

Torre da Medronheira

Fortaleza de Nossa Senhora da Luz

Portugal no mundo:

FORTES E FORTALEZAS

Fortalezas de Portugal

CASTELOS DO MUNDO

BRASIL

 Discover the castles of the Algarve
THE LIBRARY OF IBERIAN

RESOURCES ONLINE

A SOCIETY ORGANIZED FOR WAR
 

  MY CASTLE  WEB RING


pordata

BRASIL500

Casa para férias na Guarda

 

 
 

CASTELO DE POMBAL

Antecedentes

A primitiva ocupação humana de seu sítio remonta a uma fortificação romana, posteriormente ocupada por muçulmanos, conforme testemunhos arqueológicos recuperados no morro do castelo. Há que considerar, ainda, a tradição local que refere ter sido a primitiva igreja de São Pedro, hoje demolida, erguida pelos Godos.

 

   

O castelo medieval

Embora a data precisa de construção do castelo seja desconhecida, os estudiosos admitem que terá ocorrido juntamente com outros, à época da Reconquista, no século XII, durante o reinado de D. Afonso Henriques (1112-1185), num período entre 1159, data do Foral da Redinha - que compreende cláusula de pagar-se o aforamento como o de terras de Pombal (per forum terrae palumbarii) -, e 1171 (era de 1209), conforme inscrição epigráfica dessa data em Almourol, que refere a construção de uma série de castelos, entre os quais o de Pombal, por Gualdim Pais, então Mestre da Ordem do Templo em Portugal. Efetivamente o Castelo de Pombal obedece às mesmas linhas arquitetônicas características dos templários, presentes não só no de Almourol, mas ainda nos de Idanha, Monsanto, Tomar e Zêzere, seus contemporâneos. A função deste conjunto era a de prover a defesa e o povoamento destas terras, ao sul do rio Mondego, confiadas à Ordem. O próprio Gualdim Pais outorgou Carta de Foral a Pombal, em 1174, povoação que se desenvolveu na encosta sul do morro do castelo, onde se encontravam o portão principal e as igrejas de Santa Maria do Castelo e de São Pedro, esta última hoje demolida.

Embora historicamente não tenha estado diretamente envolvido em campanhas maiores, terá estado em alerta quando da contra-ofensiva muçulmana que, em 1171, atacou Santarém e, atravessando a região do Alto Alentejo, assolou Coruche e Abrantes (1179), a de 1184, que de novo teve como alvo Santarém, e a de 1190, que atacou Tomar e arrasou Leiria.

Sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), diante da extinção da Ordem do Templo pelo Papa (1311-1312), o soberano procedeu a transferência do patrimônio da Ordem no país para a Ordem de Cristo (1317). Pombal e seu castelo foram o palco das pazes entre o soberano e seu filho D. Afonso, celebradas na Igreja de São Martinho (1323).

No contexto da crise de 1383-1385, Pombal e seu castelo mantiveram o partido do Mestre de Avis. Quando da invasão de 1385, as tropas de Castela deslocaram-se de Coimbra a Soure, acamparam em Pombal no dia 10 de Agosto, a caminho de Lisboa, optando pelo caminho de Leiria, no qual viria a se ferir a batalha de Aljubarrota.

Sob o reinado de D. João I (1385-1433), no início do século XV a alcaidaria-mor da vila e seu castelo foi doada pelo soberano ao conde de Castelo Melhor, em cuja família se conservou até 1834.

Tendo D. Manuel I (1495-1521) visitado a vila e seu castelo (1509), determinou-lhe a reconstrução da antiga torre medieval. Posteriormente, passando o Foral Novo à vila (1 de Junho de 1512), outras melhorias devem ter tido lugar, das quais é testemunho o brasão de armas manuelino inscrito sobre o portão principal.

 

Do século XVII aos nossos dias

No século XVII, o conde de Castelo Melhor reformou o antigo castelo, adaptando-o a residência senhorial.

No início do século XIX, à época da Guerra Peninsular, foi vítima do saque e do incêndio da povoação, inflingido pelas tropas de Napoleão, sob o comando do general André Massena, que regressavam, derrotadas, das Linhas de Torres (1811). Na ocasião, perderam-se os originais dos forais concedidos à vila, consumidos com o edifício dos Paços do Concelho.

Abandonado posteriormente, conheceu a ruína, que o recobriu de extenso matagal.

No século XX, foi classificado como Monumento Nacional, por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. A intervenção do poder público só se fez sentir, entretanto, na década de 1940, quando foram-lhe promovidas obras de consolidação e restauro parcial, a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN).

Novas campanhas de intervenção e restauro tiveram lugar em 1975 e entre 2000 e 2001, voltadas para a recuperação e valorização da torre de menagem. Atualmente, cogita-se em revitalizar esse patrimônio.

Características

O castelo apresenta planta escudiforme, semelhante à alcáçova do Castelo de Tomar, com uma área construída de cerca de 300 . As suas muralhas ameadas e percorridas por adarve, eram reforçadas originalmente por dez cubelos quadrangulares, protegidas por barbacã, da qual restam vestígios junto às duas portas, e por uma cintura exterior de muralhas.

Na praça de armas destaca-se, descentrada a Sul, a torre de menagem, com planta quadrangular, apoiada em uma base tronco-cónica e em dois gigantes adossados em cunha.

Ainda no interior da praça de armas, identificam-se os vestígios da primitiva igreja românica de São Miguel.

A oeste do conjunto, ergue-se a alcáçova manuelina, destacando-se os brasões de armas reais e uma janela geminada.

Fora dos muros, pelo lado sul, situam-se as ruínas da antiga matriz de Pombal, a Igreja de Santa Maria do Castelo.

Ligações externas

 

 

 

 

 

Casa para férias na Guarda

 

Casa para férias na Guarda

 
     CASTELOS NO MUNDO
  

Setubal   Guarda   Almada    Castelos  Seia  Seixal    Sesimbra  Palmela  Arqueologia   Historia        Portugal no mundo

intercâmbio  ttt   Contactos    Publicidade

Copyright © swspt.

 

 


Buy Direct Text Link Ads at Direct-Link-Ads