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Designação:

Castelo de Montemor-o-Velho

Tipologia:

Arq. Militar

Localização:

Coimbra, Montemor-o-Velho, Montemor-o-Velho

Autoria:

Desconhecido

Classificação:

MN, Dec. 16 de Junho 1910, DG 136 de 23 Junho de 1910

Época:

9 e segs.

Utilização Inicial:

Militar

Descrição:

Planta irregular: castelejo, cerca principal, barbacã envolvente, cercado do lado Norte, reduto inferior a Este, torre de menagem, Igreja de Santa Maria da Alcáçova, Paço das Infantas, torre do relógio, Capela de S. João (extinta).

Nota Histórica:

Em 990, Almançor tomou o Castelo, reconquistado, em 1006, por Mendo Luz. Em 1088 ou 1095, foi reedificado por Afonso VI de Castela.  Em 1109, D. Teresa e seu filho, D. Afonso Henriques, teriam ordenando novas reformas no Castelo. O Infante D. Pedro mandou-o ampliar. No século XIV, o Castelo deve ter tido uma reforma geral. No séc. XX, realizaram-se obras de reconstrução.

Observações:

As reconstruções e acrescentos que se realizaram ao longo de vários séculos alteraram a sua traça primitiva.

Descrição Pormenorizada:

Fortaleza de planta irregular, alongada, respeitando a geografia do terreno. Constituído por castelejo, cerca principal, barbacã envolvente, cercado do lado Norte e reduto inferior, ligado a este. O castelejo é um reduto feito pelo aproveitamento do espaço angular entre a torre de menagem e a cortina Norte. A torre de menagem, situada a Nascente, é quadrada, ligada ao  muro, colocada no ângulo do castelejo e está muito restaurada. Segue-se-lhe um muro com quatro torres, duas delas com aberturas em arco quebrado. Na cerca principal surgem mais cinco torres. A barbacã é um muro baixo, ameado, sem torres, que envolvia toda a fortaleza principal. Pelo lado Norte, em direcção ao vale, dois muros perpendiculares à muralha antiga, com adarves em degraus contínuos e terminando em fortes torreões angulares. As duas portas que restam, a da Peste ou de Coimbra e a de Nossa Senhora do Rosário ou do Sol, eram simples portas da barbacã. A primeira, de arco rebaixado ou abatido, deve ser reforma dos séculos XV-XVI. A segunda, de estilo ogival, tinha o adarve a menor altura e o pano em que se abre era menos extenso (destinada a servir só a barbacã). Nas ombreiras das duas portas ainda são visíveis os buracos em que rodavam as portas de carvalho, chapeadas de ferro e munidas de trancas. Junto à Igreja da Alcáçova vê-se a base cavada na rocha dum silo, com o revestimento interno. Há um outro ou uma cisterna no recinto do castelejo.
No interior do castelo localizam-se a Igreja de Santa Maria da Alcáçova, o Paço das Infantas, a Capela de S. João e a torre do relógio. Teve também o cemitério municipal (anexo à Igreja da Alcáçova), retirado em meados do século XX.

Nota Histórica Pormenorizada:

O Castelo deve ter tido ocupação desde tempos pré-históricos, conforme os diversos vestígios arqueológicos encontrados. A primeira referência à fortificação remonta ao séc. IX, embora o alcáçar árabe deva ter origem no século anterior. Nesta altura, o recinto fortificado devia resumir-se a pouco mais que a actual zona do castelejo, na coroa da colina. O célebre geógrafo árabe Edrisi refere-se a um castelo muito forte chamado Munt Malur, no séc. XII, altura em que a sua importância é acrescida devido ao processo da Reconquista. Em 990, Almançor tomou o Castelo, reconquistado, em 1006, por Mendo Luz. Em 1088 ou 1095, foi reedificado por Afonso VI de Castela.  As partes mais antigas são a base da torre de menagem, onde se empregaram silhares romanos (eventualmente da alta Idade Média), as duas fortes torres junto à Porta do Rosário (poderão ser da época das Infantas), bem como os traçados do castelejo e da cerca principal. No tempo da formação da nacionalidade, com os castelos de Miranda, Penela, Soure e Santa Eulália, formava a cintura avançada do sistema defensivo da cidade de Coimbra, constituindo para os mouros o seu maior incómodo nesta região. Com efeito, o castelo mudou várias vezes de mãos, com as consequentes destruições, sendo definitivamente tomado pelas forças de Fernando Magno em 1064, aquando da tomada de Coimbra. Nesta conturbada época o castelo devia ser formado pelo castelejo e pela cerca principal. O recinto intra-muros é enriquecido no séc. XI com a construção da Igreja da Alcáçova e, no séc. XI ou XII, do Paço das Infantas, que ficará para sempre ligado ao facto de aí ter sido decidida a morte de Inês de Castro. A perda da sua importância geo-estratégica fez com que o castelo se fosse paulatinamente degradando.  Em 1109, D. Teresa e seu filho, D. Afonso Henriques, teriam ordenando novas reformas no Castelo. Em 1210-11, deu-se a confirmação papal do legado do Castelo de D. Sancho I a sua filha D. Teresa. Nas lutas entre D. Afonso III e D. Sancho II esteve do lado deste. O Infante D. Pedro mandou-o ampliar com uma faixa de muralhas, pela encosta do monte até ao sopé, pelo lado Poente. O príncipe D. Afonso IV tomou-o na rebelião contra D. Dinis. No século XIV, o Castelo deve ter tido uma reforma geral, sendo provavelmente desta época a barbacã e o cerco Norte. A 15 de Maio de 1875, Damião Luís de Carvalho comprou o cercado Norte (onde está a Capela de S. João) por 16$000 e em 1898 comprou cinco faixas de terreno dentro do castelo, entre a Porta do Rosário e a Igreja da Alcáçova. No ano de 1877, a Câmara expropriou uma porção de terreno para alargar a avenida (revestida a calçada à portuguesa) acessível ao Cemitério, por 17$985. Neste mesmo ano foi construída a torre do relógio. Em 1936, realizou-se a reconstrução dos panos de muralha; em 1940, a consolidação e reconstrução de paredes; em 1958, a instalação eléctrica; em 1969, reparação do poço do Abade João e muralhas próximas,  libertação da muralha e sondagens arqueológicas; e em 1986 sofreu obras de beneficiação. Na década de 90 do nosso século, foi instalada uma casa de chá, entre os muros que restam do Paço das Infantas, obra do Arquitecto João Mendes Ribeiro, do IPPAR, já aberta ao público. Associada à torre de menagem está a chamada "Lenda das duas Arcas".

Bibliografia:

CONCEIÇÃO A. Santos-"Terras de Montemor-o-Velho", Montemor-o-Velho, Câmara Municipal, 1992 (re-ed.), p. 76-82; CORREIA, Vergílio e GONÇALVES, A. Nogueira-"Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Coimbra", Lisboa, A. N. B. A., 1947, p. 129-131; DIAS, Pedro - "Montemor-o-Velho, Pereira e Tentúgal-levantamento do património histórico-arquitectónico", p. 57-59; MATOS, João Cunha-"Montemor-o-Velho. Sua História. Sua Arte", Coimbra, Epartur, 1977, p. 21-24; GÓIS, A. Correia-"Concelho de Montemor-o-Velho. A terra e a gente", Montemor-o-Velho, Câmara Municipal, 1995, p. 218-222;  MONTEIRO, João Gouveia - "Os castelos portugueses dos finais da Idade Média", Coimbra, Edições Colibri, 1999.

 

 

 

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