A vila de Idanha-a-Nova nasceu com a fundação do castelo, no
último quartel do século XII, pelo célebre mestre da Ordem dos
Templários, em Portugal, D. Gualdim Pais, que da região tomou o
senhorio como fronteiro daquele lado dos vacilantes limites da
nascente nacionalidade. As fortificações de Idanha-a-Nova
constavam de cerca de muralha com várias torres e portas,
envolvendo toda a povoação e da cidadela, com uma alterosa torre
de menagem. A cerca amuralhada é de construção mais moderna e
tanto esta como a cidadela de Gualdino Pais, sofreram várias
reconstruções, mostrando-se hoje tudo bastante arruinado mas
susceptivel de obras de conservação e restauração. Sendo assim,
dadas a antiguidade, tanto da cidadela como da muralha de
circuito e os factos que ligam a povoação à história do país, a
sua conservação impõe-se.
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Idanha-a-nova
situa-se num cabeço, aos pés do qual corre o Rio Ponsul. Na vila
de Idanha-a-Nova são observáveis as ruínas do castelo,
construído em 1187 por D. Gualdim Pais de
Maratecos, Mestre da Ordem dos Templários.
D. Sancho I eleva a
povoação a vila em 1201 e doa-a à Ordem dos Templários. Em 1229
D. Afonso II confirmou-lhe a doação e o foral.
Este monarca baptizou a povoação com o topónimo actual, no
intuito de a distinguir da velha cidade da Egitânia, a
Civitas Igaeditanorum romana, intitulada Eydaiá
(Idanha) pelos árabes, situada a 18 quilómetros da actual.
D.
Manuel I, em 1496, admirou-se com a diferença do
desenvolvimento das duas Idanhas, e em Junho de 1510,
reconhecendo o progresso de Idanha-a-Nova, renovou-the o foral.
De facto, Idanha-a-Nova desenvolveu-se bastante desde o século
XIII por oposição a Idanha-a-Velha que, por esta altura, já
tinha entrado em decadência. Aliás, o foral de D. Sancho I
oferecia inúmeras regalias a quem quisesse habitar em
Idanha-a-Velha que, contudo, só no século XVI sofreu um leve
repovoamento.
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