Destaca-se
a 760 m de altitude numa zona planáltica sobranceira ao vale do
rio Côa envolvendo a Vila de Almeida, Aldeia Histórica, e
deve a sua actual construção a Pedro Gilles de São Paulo no séc.
XVII, e a Miguel Luís Jacob no séc. XVIII.
Depois de um primitivo castelo muçulmano, a
história desta Vila remonta ao início da nacionalidade
portuguesa, tendo, entre 1156 e 1190 alternado entre a posse
leonesa e portuguesa. Em 1296, D. Dinis reconquista-a,
concede-lhe foral e reedifica a castelo.
A posse portuguesa é legitimada pelo Tratado
de Alcañices.
D. Manuel renova esse foral em 1510. Em 1641
D. Álvaro de Abranches manda construir a fortaleza.
Em 1810, o General francês Massena cercou a
Vila e numa madrugada de Agosto abriu fogo. O paiol explodiu
matando mais de 500 soldados e levando a fortaleza a render-se.
A tipologia da fortaleza é de arquitectura
militar. A planta é hexagonal constituída por seis baluartes e
respectivos revelins e cortinas. Está cercada por fosso e possui
um perímetro de 2500 m.
Constitui uma das melhores fortalezas, estilo
Vauban, do mundo.
Comunica com o exterior através das Portas de
S. Francisco ( ou da Cruz ), a Sul e de Santo Castelo. Do
castelo ainda subsistem as fundações de planta quadrada
irregular.