CRONOLOGIA
de TAVIRA
SÉCULO
XIII
1239 – Morte dos Sete Cavaleiros na
contenda do sítio da Antas (Luz) :D Pedro Pires
(Peres ou Rodrigues?) (Comendador da Ordem
de Santiago em Castela), Mem
doVale, Durão(ou Damião) Vaz, Álvoro
(Álvaro) Garcia (ou Garcia Estevam) ,
Estêvão (Estevam) Vaz (Vasques),
Beltrão de Caia e o mercador Garcia Roiz
(Rodrigues). Segundo Christovam Rodrigues
Acenheiro os nomes dos cavaleiros
eram: D. Pedro Paes, Men do Valle, Duram
Vaz, Alvaro Garcia, Estevam Vaz e
Boceiro de Coja.
1239 -- D. Paio Peres Correia, Mestre da
Ordem Militar de Santiago da Espada conquista
Tavira aos mouros (11 de Junho) Maio de
1240 segundo Alexandre Herculano;
1242 segundo outros historiadores.
1244 -- D. Sancho II doa Tavira e o
padroado da sua igreja aos Cavaleiros da Ordem de
Santiago (9 de Janeiro)
1245 -- O Papa Inocêncio IV confirma a
doação de Tavira aos Cavaleiros da Ordem de
Santiago
1252 -- Afonso X, de Castela, põe cerco a
Tavira
1264 – D. Afonso X, o Sábio, de
Castela, entrega o castelo de Tavira a D. Afonso III, por
carta de 20 de Setembro, dada em Sevilha.
1266 -- D. Afonso III concede Foral a
Tavira (Agosto)
1267 – Afonso X, o Sábio faz
declaração de renúncia por carta de 16 de Fevereiro dirigida
a D. João de Aboim, mordomo-mór de
Portugal.
1269 – D, Afonso III deu foral aos
mouros forros de Tavira (12 de Julho) (e também Faro,
Loulé e Silves)
1270 -- D. Afonso III faz doação da
Freguesia de Santiago ao Bispo de Silves P. Mestre
Bertholomeu
1275 -- Morre D. Paio Peres Correia em
Uclés (Espanha) (10 de Fevereiro)
1297 -- Tratado de Alcanizes celebrado
entre D. Dinis e D. Fernando IV (ambos netos de
Afonso X, o Sábio de Castela) (12 de
Setembro) No tempo de D. Afonso IV de
Portugal D. Afonso de Castela veio pôr
cerco a Tavira tendo assentado arraias na
Igreja de São Francisco. Num Sábado de
madrugada e quando escolhia o melhor
sítio pra assaltar as muralhas viu sobre
a igreja de Santa Maria 7 enormes vultos com
bandeiras nas mãos e nelas as armas do
apóstolo Santiago. Espantado chamou os
conselheiros que lhe disseram ser esses
vultos os sete cavaleiros que morreram a
quando da conquista de Tavira aos mouros e
que eram os guardiões da cidade. O rei
ao saber isto e por devoção aos
cavaleiros mártires logo se tornou para o seu reino
sem fazer mal algum em Portugal. (Frei
João de S. José)
SÉCULO XIV
1303 – D. Dinis está em Tavira e dá
carta de privilégio aos seus habitantes impedindo que
os seus bens fossem penhorados ou vendidos
excepto por dívidas à coroa.
1320 -- O Convento de S. Francisco já
existia nesta data
1340 – D. Afonso IV concede aos
habitantes de Tavira a isenção de penhoramento de
cavalos, armas, animais por dívidas
1341 – Concede novo privilégio no mesmo
sentido.
1383 – O Mestre de Aviz restitui a
Tavira o privilégio de Ter almotaçaria cívil e do crime
que lhe tinha sido retirada por D.
Fernando.
1383 -- (84) Mestre de Aviz doa o Reguengo
de Tavira a Fernão Álvares Pereira, irmão do
Condestável Nuno Álvares Pereira
SÉCULO XV
1415 -- D. João I, regressa da conquista
de Ceuta (Setembro) aporta a Tavira. Aqui se
celebra a cerimónia religiosa para armar
cavaleiros aos príncipes: D. Duarte, D.
Pedro e D.Henrique. É pela primeira vez
atribuído, em Portugal, o título de duque.
D. Pedro -- Duque de Coimbra e D. Henrique
-- Duque de Viseu e Senhor da Covilhã
1419 – Crónica da Conquista do Algarve
que tem como figura central Dom Paio Peres
Correia.
1425 -- Fundação de uma albergaria em
Tavira, que acrescentada vai dar origem ao
Hospital do Espírito Santo
1451 – D. Afonso V (6 de Julho) isenta
Tavira do ofício de adiantado.
1454 -- Já aparece a designação de
Hospital do Espírito Santo que ainda se localiza no
mesmo local
1459 – Vasco Annes Corte Real,
armador-mór de D. Afonso V, foi nomeado primeiro
coudel de Tavira.
1464 – D. Afonso V dá a Tavira o
privilégio de ser terra Realenga e da Coroa dos Reinos.
1471 -- D. João de Melo, Bispo do
Algarve, eleva a povoação de Moncarapacho à
categoria de Freguesia, separando-a da
Freguesia de Santiago (Tavira) à qual
pertencia
1492 – João Ária, tavirense filho de
Lopo Arias e Bernaldim participaram na expedição de
Cristóvão Colombo na Descoberta da
América.
1499 – D. Manuel isenta das rondas os
mesteirais de Tavira
SÉCULO XVI
-- No início do século está em
construção o Convento das Freiras ou de S. Bernardo
(Atalaia) e que foi terminado pelo Bispo
do Algarve D. Fernando Coutinho.
1504 -- D. Manuel outorga foral novo a
Tavira (20 de Agosto)
1506 – D. Manuel I concede a todos os
escudeiros de Tavira, quando devessem ser presos,
fossem tratados como cavaleiros em suas
prisões.
1509 – D. Manuel escolhe Tavira para
couto de homiziados.
1515 – D. Manuel permite que os
mercadores de Tavira possam resgatar as suas
mercadorias em Cabo de Guer podendo trazer
em troca escravos e escravas.
1517 – D. Manuel concede o privilégio
de as medidas de trigo de Tavira serem iguais às de
Lisboa.
1520 -- D. Manuel I eleva Tavira à
categoria de cidade ( 16 de Março )
.... – Vasq’Eanes Corte-Real é
alcaide-mor de Tavira
1525 -- D. João III confirma a elevação
de Tavira a cidade (10 de Novembro)
1527 – D. João III concede o
privilégio de Tavira não pagar dízima pelo pão importado.
1532 -- D. João III publica o
"Regimento do Sal" no qual garantia o monopólio da
extracção ao rei, tal como vinha
sucedendo desde o foral de D. Afonso III
1536 -- D. João III cria a Comarca de
Tavira que abrangia os concelhos de Tavira, Loulé,
Castro Marim, Cacela, Santo António de
Arenilhas e Alcoutim
1536 -- Divisão do Algarve em duas
comarcas: Lagos e Tavira. À Comarca de Tavira
passaram a pertencer os Concelhos de
Tavira, Loulé, Cacela, Castro Marim e Santo
António de Arenilha.
O termo de Tavira tem: 2 freguesias na
povoação (Santa Maria e Santiago) e mais cinco
(5) derramadas pelo seu termo (sic.
Corografia do Reino do Algarve de Frei João de
S. José da Ordem dos Eremitas de Santo
Agostinho)
1539 -- D. João III cria o Regimento dos
Mesteres de Tavira. (17 de Agosto)
1541 -- Está concluída a construção da
Igreja da Misericórdia
1542 – Começa a construção do
Mosteiro dos Eremitas do P. S. Agostinho a cargo do Frei
Pedro de Vila Viçosa.
1569 -- Construção do Convento de Nossa
Senhora da Graça junto do postigo de Malforo
? -- Construção do Palácio da Galeria
1571 – Na costa de Tavira a duas léguas
ao mar para as bandas de poente foi encontrado
enormíssimo banco de ostras.
1573 -- D. Sebastião visita Tavira
Está em construção a Fortaleza de Santo
António ou Forte do Rato
É criado o cargo de Governador e
Capitão-General do Reino do Algarve
1577 -- A barra natural do Rio Gilão
localiza-se em frente à Fortaleza de Santo António
Neste ano já há notícias da existência
da ermida de Santa Luzia.
1577 – Frei João de São José escreve
a Corografia do Reino do Algarve
1587 – Drake assalta Sagres
1591 – O bispo do Algarve dá para todo
o bispado 15 247 fogos
1596 – As tropas do conde de Essex
incendeiam e saqueiam Faro
1600 – Henrique Fernandes Sarrão
escreve a História do Reino do Algarve
SÉCULO XVII
1606 -- Os frades paulistas deixam a
ermida actualmente designada por Senhora da Saúde
e instalam-se na Ermida de Nossa Senhora
da Ajuda que vão transformar na Igreja
de S. Paulo construindo o Convento dos
Capuchos.
1607 – Fundação do Convenro dos
Capuchos da Piedade de Tavira
1624 -- Filipe III no Regimento dos
Governadores do Algarve permite que o Governador
possa fixar residência em Lagos ou Tavira.
1641 – D. João IV confirma todos os
privilégios concedidos a Tavira pelos reis seus
antecessores.
1645 -- A peste dizima a população; no
concelho morrem entre 4 a 5 mil pessoas
A Câmara transfere-se de "junto de
Santa Maria do Castelo" para as actuais
instalações na Praça da República
1662 -- Criada a Feira de S. Francisco.
Actualmente realiza-se nos dias 3, 4 e 5 de Outubro.
O espaço da feira situava-se na Atalaia
tendo sido transferido no fim dos anos 70
para a frente do campo de futebol do
Ginásio.
1668 -- São aprovados os Estatutos da
Venerável Ordem Terceira de S. Francisco
1672 -- Construção da fortaleza de S.
João da Barra de Tavira no sítio da Gomeira
(Cabanas/Conceição)
SÉCULO XVIII
1715 -- A Venerável Ordem Terceira de
Nossa Senhora do Monte do Carmo inicia a sua
actividade na Igreja do Convento de
S.Paulo
1717 -- A barra natural de Tavira já se
deslocou para o lugar da Gomeira
(Cabanas/Conceição) em frente da
Fortaleza de S. João
1732 -- Começa a pesca do atum nas costas
de Tavira. Até aqui o lançamento das
armações "xávegas" só se
fazia entre o Cabo de Santa Maria e o Cabo de S. Vicente
1745 --É construído o Convento do Carmo
Já está construída a Igreja de S.
Sebastião (Atalaia)
1751 -- Os ossos de D. Paio Peres Correia
são colocados num cofre na Igreja de Santa
Maria
1755 -- Os Governadores do Algarve (pós
terramoto) passam a ter o seu Quartel General
em Tavira no Alto de Santana. O cargo só
é extinto após a Convenção de Évora
Monte em 1834
D. Rodrigo António de Noronha e Menezes
é o primeiro Governador e Capitão
General a assentar residência fixa na
cidade de Tavira.
1759 -- Tavira já tinha Escola de
Gramática Latina ( Mestre de Latim)
1760 -- Construção do Hospital Militar (
Largo do Cano )
1769 -- D.José acaba com o monopólio
Real de extracção do sal
1773 -- Tavira já tinha Mestre de ler,
escrever e contar
1774 -- É criado o Concelho de Vila Real
de Santo António à custa dos concelhos de
Cacela e de Santo António de Arenilhas.
1795 -- Começa a construção do Quartel
da Atalaia
SÉCULO XIX
1800 -- Sagração da Igreja de Santa
Maria (4 de Maio)
1803 – Nasce em Tavira Francisco
Álvares Botelho, fundador do Montepio Geral. (Faleceu
em 1875 em Lisboa)
1821 -- Alcoutim passa a pertencer à
Comarca de Tavira.
1822 -- Sebastião Martins Mestre é
eleito Presidente da Câmara nas primeiras eleições do
Regime Liberal
1830 -- O Conde de Mollelos exerce o cargo
de Governador das Armas do Reino do
Algarve (nome adoptado desde 1816 em
substituição do de Governador e Capitão
General do Algarve) até em 1833, data em
que foi afastado em virtude do
desembarque, na praia da Manta Rota, das
tropas liberais, comandadas pelo Duque
da Terceira
1833 -- A Comarca de Tavira passa a ser
constituída pelos Concelhos de Tavira, Alcoutim,
Castro Marim, Olhão e Vila Real de Santo
António.
1834 -- Com a implantação do Liberalismo
cria-se o cargo de Administrador do Concelho;
Silvestre Falcão de Sousa Pereira de
Berredo é o primeiro Administrador do
Concelho de Tavira
1835 -- É criada a Escola Primária
Masculina por transformação da escola de ler, escrever
e contar.
1836 -- Reforma Administrativa do Reino.
Nesta reforma continua a pertencer a Tavira a
povoação da Fuzeta.
1837 -- Cedência do Convento da Graça
para nele se instalar o Batalhão de Caçadores 5
1841 -- Fundação da Companhia de
Pescarias da Cidade de Tavira para pesca do atum que
lança a armação no sítio Barril ( Ilha
de Tavira em frente de Santa Luzia.
1843 -- Reconstruções na Igreja de S,
Francisco sendo aberta a porta que dá para o
caminho de Santa Luzia, actual Rua Poeta
Isidoro Pires
1845 -- O Capitão de Fragata João
Castano de Bulhoens Leote toma posse do cargo de
Capitão do Porto de Tavira
1848 -- Inauguração da iluminação a
gás (Lisboa)
1860 -- Começa o alcatroamento da estrada
Faro/Vila Real de Santo António.
1861 -- É extinto o Convento de S.
Bernardo
1862 -- É demolido o arco superior da
entrada norte "Porta de S. Braz" da Ponte Românica
1862 -- Inauguração da carreira a vapor
Tavira/Lisboa.
1863 -- A Câmara adquire o Palácio da
Galeria
Constrói-se o edifício do Balneário da
Atalaia para aproveitamento das suas águas
terapêuticas
1864 -- A Administração do concelho
transfere-se para o Palácio da Galeria ?
Confirmar pois parece que nesta data se
transferiu para o local das actuais instalações
1865 -- O Tribunal instala-se no Palácio
da Galeria
1869 -- É criada a Escola Primária
Feminina
1872 -- A Fazenda Pública transfere-se
para o Palácio da Galeria
1876 – Fundação do Clube de Tavira ( 7
de Agosto) com o nome de Grémio Tavirense. O
nome foi mudado nos anos 40 para Clube de
Tavira para náo se confundir os
Grémios fundados pelo Estado Novo.
1876 -- A Fuzeta passa do concelho de
Tavira para o de Olhão (Decreto de 22 de Março)
1881 -- Um raio incendeia a Igreja de S.
Francisco destruindo o altar-mor. Na reconstrução
altera-se o plano do templo. A porta
principal fica virada para o largo de S. Francisco
e o altar-mor fica no lado oposto ( tal
como está agora)
1883 -- É demolido o passadiço entre a
"Torre do Mar" da ponte e as muralhas
1884 -- Concluem-se as obras de
reconstrução da Igreja de S. Francisco parcialmente
destruídas com o incêndio provocado pelo
raio de 1881. Com a reconstrução o
templo fica com nova planta que é a
actual.
1887 -- É inaugurado o Mercado 30 de
Julho ( Mercado Municipal )
Criação do Corpo de Bombeiros
Voluntários
1889 -- O comboio chega a Faro.
1890 -- É inaugurado o Jardim Público
A Guarda da Alfândega de Tavira passa a
denominar-se Guarda Fiscal.
Fundação da Fábrica (a vapor) de
Moagens e Massas no edifício do extinto Convento das
Freiras de S. Bernardo ou Nª Srª da
Piedade.(Atalaia)
1891 -- Estabelece-se na cidade um piquete
de Polícia de Segurança Pública.
1894 -- A Escola Primária começa a
funcionar em edifício próprio ( Palácio da Galeria )
Ver quando se criam as Escolas Móveis no
Concelho de Tavira.
Bibliografia
Octávio Ribeiro [octaviori@netcabo.pt]
|
VISITAR TAVIRA
0 castelo a os muitos campanários dal igrejas. 0 espelho de um rio onde
se reflectem casas a jardins. Os triângulos don telhados de tesouro. Os
horizontes de praia a mar. Encantos de Tavira, cidade de arte a história,
ponto de visita obrigatório no roteiro cultural do Algarve.
Integrava. cam as muralhas que rodeavam a cidade. de que ainda restam pane
dc', muros par entre as casas e a Aorta da Misericordia, o sistema
defensivo da cidade. A primitiva fortificaçao moura fat reconstruida pelo
rei D. Dinìs (1361-1 ì3S).
Do alto dal tortes tem-se um vasto panorama sabre Tavira e a paisagem
circundante, abrangendo o mar.
L2~, Igreja de Santa Maria do Castelo Provavelmente construída no local
da antiga mesquita Edìfício do séc. XIII cam alterações posteriores
em pane provocadas pelo terramoto I'».
Portal gótico, cam capitéis de ornamenta;ao vegetalista 1o exterior.
existem outroselementos góticos. janela em ogiva a pequena rosácea,
cachorros r gárgulas da cabeceira. .4 tome do Relogio pertenCe. também.
à construçáo pnmittva embora cam acrescentas Jcorativos posteriores.
Interior de trè. nay. cam abóbadas.
Na parede esquerda da capela-mor, o
tumuk) do sere Cry cavaleiros da ordem de
Sant'lago mono. pelos mouton numa
emboscada razão da conquista da cidade
Na tribuna. uma imagem de Nossa
senhora de grande beleza t sé<. XVIII ).
Capela do santissimo paredes revestidos a azulelos historiados (sec XVIII
Capelas das almas ret.tbulo de talha que, no elemento central, apresenta
icoriografia religiosa em alto-releso (inicio do séc. XVIII capela do
'senhor Jon passos. paredes revestidas a azulejos i;éc. XVIII e retabulo
de talha sec. XVIII
\a sacristia, azulejos do séc. XVIII decorados cam cestos de fruta a
farras do flare,. Do tesouro sacro composto
par peças de ourivesaria don sécs. XVI e XVIII a paramentos, merece
referência especial uma preciosa estante de missal provenience do lapão
(ane `nambam'), don sécs. ?C41,IXVII.
O mtstérlo de um hínwb
,'Ya capela-mar uma lápide indKa v
local da sepultum t!e D. Palo Peres
Cor,eia. ca~ mesne as ordem de
Sara7ago que terx inJluëncia dc~
na meonquisTa cristà do .Alganea de
carte do sul de Fspartba.
Acontece, porém. que o mosteiro
xrnbol de Sarua .tfaria de Terrhídia
tem. ígualmente. um nímulo de D.
Palo Peres Coneia Onde estará
rralmente sepultado o guerreiro?
1 Igreja dairtiia
blerrridamente cortsiderado o melhor eáifíáo renascenp 1 séc. Wt do
.41gan•e
O seu portal de grande beleza é encimado pela imagem de lossa Senhora da
lfisericórdta sob um baldaquino de que doffs anps seguram as
coninas.lateralmente, o, escudos de Pomrgal a de TaNira a doi5 altos
relevas representando ááo Pedro a Sào Paulo.
Interior de trés napes. cam capitéis em estilo renascença decor ados
cam carrancas \a capela-mar. um retábulo de talha dourada de grande
espectacularidadea as imagens de Nossa Senhora da \ isttacáo a Santa
Isabel (séc. h\'ID). ium don altars laterals um formoso retábulo de
talha em oh•e uma pintura circular de \os-sa Senhora da Conceiçào
(séc. h'4'fIlt. Sào do mesmo período os azulejos hìstortados que
revestem as paredes. representando as Obras da Slisericórdia. den
ídamente legendados.
Na sacristia uma imagem do Senhor Crucificado, possivelmente do séc. 311.
Anexo. um pequeno claustro.
4 Igreja de Sant'lago
Erguida. segunào a wdicdo. no local da mesquita menor. Com ortgem no
séc. \~TI, çofreu sucessivas modifcaçs.
Arquitectonicamente pobre guarda. porém, um valioso conjunto de tmagens e
pinturas. algumas prmententes de
extintos conventos. Entre as imagens merecern des<aque a de Nossa
Senhora da Conceiçào (séc. XVIII), na capela-mar, de Nossa Senhora a
Franca (possivelmente do séc. XVI) e a Sagrada Famdia (séc. h'4'í11) em
capelas laterals.
Na saaistia uma interessante imagem de Nossa Senhora (séc. XV?) a outran
don sécs. XVII a XVIII.
T Igreja de Sao Paulo
Edificada no início do séc. XVII, pertenceu a um amigo convento. Fachada
cam galilé. Num nicho a imagem de lossa Senhora da Ajuda (séc. X\'ID.
Interior de uma s<í nave. Retáhulo do altar-mar em talha (sécs.
XVII/XVIII), cam imagem de Nossa Senhora da Ajuda (séc. X'111).
Os altares laterals de Nossa Senhora do Cartno a do Rczsário a os dais
altares laterals daa Almas tém, igualmente, retábulos de talha do séc.
XVlll, sem dourado. No retábulo colateral do Evangelho um baixo relevo
polícromo da Ceta do Serthcir (séc. XVII).
.4 igreja guarda um bom núcleo de imageRS dcn sécv. XVII a XVIII sendo
de destacar. no transcpto, uma Nossa ScKtltora de origem flamenga (séc.
XV).
O pavirnertm do transcpto é único em Portugal: ladrilhoa vermelhos cam
inclusào de losetas pìntadas cam figural, de origem espanhola (.séc.
XVII).
1a sacristia dua5 tábuas do séc. XVI, representando a adoraçáo do
Menino Jesus, a tmagens dcn sécv. XVII a XVIII.
I 6 Igreja do Carmo
Construída na segunda metade do séc. X'4'III. Importance retábulo de
talha dourada na capela-mar clue, ern conjunto ann cn retábul<n
later-ai5, cn cluadros, as tmagens. o cadeìral. o orgáo e o tesoum sacra
constitut um valiom exempla da ane lrarnxa no Algarve.
7 Igreja de Sâo José do Hospital
Planta <x-togonal. Ccmstruída no final do séc. X711. Portal em cstilo
"ro<aille". .41tar-mar cam ptnturas em "tn>mpe I
cteil- Imagens de Sáo Veente Fewer, ,Nossa Senhora do Carm<t a Santa
Teresa, tx>ns exempkn da escultura do
Ceatro btstórko
Na era de quinbentos. Tarira era a cidade mais populosa do Algarve a um
porto de grande importância estratégica. Essa época marcou a jisronomia
urbana de Tanra.
Vestrgios desse pcrcsado glorioso estào prtsentes em algumas rues. Como a
dos Pelames, emr que uxsas do séc. a 17 se miram ruts agugs do rio
Gilào. No prtúdio de gat~eto da Rua Nova da Arrnida, com uma bela janela
renascentista E, também, na delicada janela geminada da Travessa de Dona
Brites, nas portais da Calçada da Conejeira c Rua de° Sâo Brás, no
magnífico portal elo que foi o Afosteiro das Bernardas Afas sào os
medalbóes renascentistas da Dams a do Caraleim, na jàcbada de um prédio
da Rua Jose Pires Padrinba, que melbor erocam esses tempos de jausto,
elegância, amores corteses.
Imports, ern se7guida, conbeeWa cidade do período barroco. presemte nas
muitas casas nobres que se escondem evn rues estreitas ou se mostram
orgulbosamente nas màrgens do no. com múltiplas telbadas em triângulo -
as célebres telbados de tesouro de Tarrira - e cantarias lavraáas a
primer.
Tarhra é. também, o rio a as seas refexos, os cambiantes de luz, a
atmosfera prdpria de uma ciáade erguida à beira-água. E a ponte, de
antiga origem, que desde bá séculos une as duas metades da cidade, é um
local pririlegiado para a sue obscmaaç ào.
Tavira tem um segredo que merece a pena descobrir percorrendo as rues.
Sáo as portas de reixa, de jinos entrelaçados de madeira, erncadoras da
berança árabe presente rret culture algarnia.
séc. XVIÜ. Anexa, pane da emtida de Sào Brás (séc. XV) com abóboda
nenvrada a ttma delicada rosácea.
Q > ae são Fry
De origem medieval a integada mutt convento, sofreu p<of<tnda
tranormaçào no séc. XIX devido a desabamento e incéndio. Do temple
gótico primitive apenas restam a sacristia, com ample janelào a
abóboda, a duns capelas na antiga cerca. Campanário barroco (séc.
\'V)a) de grar>de eferto decorative.
A igreja tem de notável, pare além das imagens do séc. ?CVÜI a de
quatro grandes telas de um pintor algarvio da mesma época, uma imagem de
Santa Arts oferecendo um fruto ao Mettitto sentado ao colo da Virgem,
possivelmente do séc. XV. A talha doutada batroca do altar a os doze
niches do Santuário - hoje capela lateral - faziam pane do primitive
temple. Na Case àa Irmandade (antiga portaria do convento) um silhar de
azulejos de padrào do séc. XW.
de Saato ~nio
Penenceu a peçueno convento, de que airteia tests o claustro (séc.
XVII). O conjunto de figures, em tamanho
quase natural, descrevendo passes da vide do Santo. do séc. XVII, sào o
sea principal valor artístico.
10 Capela de Sao Selx~
Arquitectonicamente interessante pela forma cúbica da capela-mor coberta
per ralexe semi-esférica a pelo corpo do temple mais longo a baixo
(sécs. XVIL~.
As pinturas em `trompe I'exil" que revestem as paredes, as telas que
contam passes da vicìa de Jesus a de Nossa Senhora (séc. XVIII), levarsm
à sue adaptaçào a Museu de Pintura.
Interessantes, também, a talha e imagens, paramentos a tesouro sacro
(séc. XVIII). Na sacristia, silhar de azulejos do séc. XVII.
11 Ermlda de Ne>esa Sw)bn da Consolaç3o
Azulejos polícromos do séc. XVü, o retábulo do altar-mor com pinturas
(sécs. XVi/XVII) a uma harmoniosa imagem da padroeira constituem o
património desta enrtida de exterior singelo.
12 Capela eie Santa Am
Faistente no séc. XVI foi reconsvttída no séc. XVIII. A talha dos
altares, as
imagens, o painel representando Cristo apeís a descida da Cruz (séc.
XVI) e a pie de água bents suportada per uma coluna terse gótica formam
um conjunto artisticamente valioso.
13 Ermlda de Nossa Senhem do üvnmento
Fachada revestida com azulejos azuis do séc. XVIII. O interior contém um
pequerto tesouro de decoraçào barroca (séc. XVI11) na talha dourada da
capela-mor, arco triunfal a capelas colateraís. Imagens do mesmo
período.
11 F~ de Sao Podro Gonçalves Tdmo (ou das Ondaa)
Penenceu ao Compromisso Maritime, associação mutualista ele matinheiros
e pescadores. Tem provável origem num edif'xio do sefC. XVI. Plants
trapezoidal. Retábulo de tallta dourada, pinturas do recto a dos painéis
eios altares a imagens do séc. XVIII. Pertencem, porém, ao séc. XVIf a
peqttena a elegance imagerrt de Nossa Senhora das Ondas a os azulejos do
altar-mor a da sacristia. Nurna parede lateral as armas do rei D. Manuel a
deu Marqueses de Vila Real e Cortdes de Alcoutim (séc. XVI).
15 Ivr(fees das Arbes)
Antiga residéncia do proprietário agrícola, com fachada de verandas de
sacxtia viradas pare o rio. O lager-Museu permáe apree9ar a antiga
tecrtologia de extracçào eio azeite a partir das azeitortas odttidas ras
eampos qtte rodeiam Tavira. Infiega urns sale de ezposiçôes a oficina de
gravtlra.
16 Forte do Bauo
Cemstntído no séc. XVI junco à foz do rio Gilào, defendia a entrada do
porto. Foi remodelado durance a Guerre da Resrauraçâo (164o-1668).
17 Frmlda eio Catv3rlo
A sue origem rural manifests-se na sue arquiterntra simples, rtes
cantarias sublinhadas a cor, no óculo que encima o portal. Paredes
interiores deooradas em "trompe foeil". Imagem do Senhor
Crucifìcado (séc. XVIII). Pedra se~.
Forte do
Rato
Forte de
São João
|