Em 1673 foi
mandado construir o Forte da Carrapateira, por D. Nuno da Cunha
de Ataíde, Conde de Pontevel e Governador do Reino, tendo
envolvido a igreja já existente. Na época após Restauração,
reinados de D. Afonso VI e seu irmão, Regente e depois Rei de
Portugal - D. Pedro II, infestavam os mares portugueses
corsários marroquinos que desembarcavam nos ancoradouros
marítimos mais favoráveis e desprovidos de defesa militar.
Iniciavam, então, o assalto às povoações mais próximas.
Carrapateira ergue-se entre duas praias de fácil desembarque: a
Praia da Bordeira, a Norte e a Praia do Amado, a Sul. Dessas
praias dirigiam-se ao casario e praticavam com violência o roubo
e a destruição. Levavam consigo, no espólio do massacre, jovens
de ambos os sexos que eram vendidos como escravos nos mercados
de Argel. |